Segundo o presidente do Moinho Cearense, o engenheiro e bioquímico, Roberto Schneider, a escolha de Suape foi estratégica e logística. Explica que a partir de Recife existe uma massa de população maior num raio menor. O empreendimento vai para atender os mercados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba e Alagoas e a unidade de Fortaleza vai se dedicar à região que vai do Ceará ao Acre. Considera ainda que o Ceará é um polo que exporta a maior parte do que produz. “De 65% a 70% do que produzimos é levado para outros estados”.
A decisão de construir uma nova unidade em Pernambuco também passa pelo crescimento do negócio com um incremento de 133,5% nas vendas, que passaram de 176,13 mil sacas de farinha de trigo, por mês, em 2006, para 411 mil sacas em 2011. O resultado foi um faturamento 208% maior, comparando os R$ 120,9 milhões de 2006 com o dos sete primeiros meses deste ano (R$ 229,04 milhões). Em relação a igual período de 2010, o crescimento foi de 69,8%. A estimativa é faturar cerca de R$ 392,5 milhões até o final de 2011.
Assim como a unidade cearense, a de Suape será automatizada. Ainda da fase de aprovação de projetos, papéis e licenças as obras devem ser iniciadas até abril do próximo ano. A inauguração está prevista para dezembro de 2013.
Conforme Schneider, a fábrica de Suape vai garantir maior lucratividade, a partir da redução das despesas com frete, que representam até 10% do preço de venda dos produtos.
Atualmente, uma saca de 50 quilos de farinha de trigo custa cerca de R$ 70. O custo do frete para Salvador chega a R$ 7.
Em agosto, o Moinho Cearense foi eleito como empresa campeã no setor de alimentação. A escolha do jornal Valor considerou sete indicadores econômicos: crescimento de forma sustentável, com rentabilidade, lucratividade, gerando valor e liquidez.
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