segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

BNB será o maior agente operador do BNDES em 2012

BNB, 2 bilhões para empréstimos
O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) anunciou que, após oito anos, deverá voltar a ser em 2012 o maior agente operador do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) na região Nordeste. Bem superior aos R$ 100 milhões com que operou no Nordeste em 2011 por meio dos recursos do BNDES, este ano o BNB vai poder emprestar R$ 2 bilhões para toda a região.
Em nove de fevereiro, será assinado no Rio de Janeiro um acordo entre a diretoria do BNDES e do BNB para firmar a decisão, informou ontem o diretor de negócios do BNB, Paulo Sérgio Ferraro. “Antes de 2003, quando tivemos um contingenciamento de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), já fomos o maior aplicador do BNDES no Nordeste. Podemos agora nos habilitar a ser novamente o grande operador”, afirmou Ferraro.
O diretor explica que, nos últimos oito anos, a margem de disponibilidade orçamentária do Fundo Constitucional dava para atender a demanda na região. Em 2012, porém, a procura do Nordeste será superior aos R$ 11 bilhões que o BNB empresta ao ano. “Vamos passar a ter um percentual de financiamento do FNE para grandes projetos com faturamento acima de R$ 90 milhões. Ou seja, isso representa R$ 2 bilhões do total. Mas a demanda tem sido superior a esse recurso”, pontua.
Ele reiterou que esse cenário é resultado da consolidação de uma região cujo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) é superior ao do próprio País: “O Nordeste é visto hoje como celeiro de desenvolvimento e de atração de investimentos de empresas nacionais e internacionais. Por isso, vimos a necessidade de buscar outros fundos complementares ao FNE e o BNDES será um deles”. O presidente do BNB, Jurandir Santiago, atribuiu o aumento na captação de recursos do BNDES como consequência de um processo de desenvolvimento “acentuado” pelo qual as empresas nordestinas vêm passado. Ele disse ainda que não sabe qual a parcela dos R$ 2 bilhões que virá para o Ceará. “Vai depender da demanda apresentada ao longo do ano”, disse.

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