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Fala Nordeste 2013 possibilitou importantes debates a respeito de temas como migração do AM para FM |
“Sabemos que vai haver uma melhoria na qualidade do som oferecido aos ouvintes, mas nossa preocupação é saber quanto vai se pagar por isso e quem vai pagar. Existe uma proposta de financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mas isso deve ser debatido”, enfatiza Carmen Lúcia Dummar, vice-presidente da Acert.
Para migrar à faixa FM, as rádios AM vão ter que trocar seus sistemas de transmissão de sinal, que inclui transmissores, antenas e equipamentos auxiliares. Em um estudo inicial foi estimando que o investimento médio previsto é de cerca de R$ 85 mil para cada emissora.
Além do debate sobre os custos operacionais, os palestrantes e profissionais da radiodifusão debateram outras demandas do setor. Entre elas, está uma maior ampliação no número de aparelhos celulares com antenas terrestres. Na avaliação da vice-presidente, essa proposta só ganhará força junto às fabricantes de celulares quando houver uma legislação específica.
“Estamos lutando por uma legislação específica, em que se preserve o direito do ouvinte e que ele possa ouvir sua programação com qualidade no seu celular e de forma gratuita”, destaca.
Um documento com várias propostas, entre elas, maior flexibilidade no horário de retransmissão do programa “A voz do Brasil” e ressarcimento para as emissoras durante o horário eleitoral, foi assinado durante o evento e será levado ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, em Brasília.
“Queremos avançar nas nossas propostas. Vamos agendar um encontro com o ministro para apresentarmos nossas demandas. Queremos dar sequencia aos debates que foram iniciados aqui em Fortaleza”, diz.
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