Parques de Usina Eólica tem a preferencia no investimento por parte do governo federal neste momento de crise energética no Brasil |
Em tempos de restrição de recursos a diversos setores, o BNDES diz que não faltará dinheiro para financiar projetos de energia alternativas, como eólica e solar, e que manterá, ao menos, o mesmo nível de financiamento de 2014.
A decisão ocorre ao mesmo tempo em que o país vive uma crise do setor elétrico, com o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas.
No ano passado, foram aprovados R$ 6,6 bilhões para projetos de geração eólica - 81% mais do que em 2013 (R$ 3,6 bilhões). O objetivo é repetir o número neste ano.
"Não vão faltar recursos para empreendimentos de energias alternativas, apesar das mudanças das políticas operacionais do banco", disse Ana Raquel Paiva, chefe do Departamento de Energias Alternativas do BNDES.
A regra vale para investimentos em energia solar, biomassa (a maioria dos projetos usa bagaço de cana-de-açúcar) e eólica.
Os empréstimos, porém, vão ficar mais caros, assim como as demais linhas de crédito do banco, com as mudanças das políticas de financiamentos.
Nos projetos que forem incluídos nos próximos leilões de energia do governo, o custo subirá para TJLP (Taxa de Juro de Longo Prazo, usada apenas pelo BNDES) - que passou de 5% para 5,5% ao ano -, mais 1,2% ao ano. A esses percentuais soma-se ainda uma taxa de risco de crédito, que varia de acordo com cada cliente. Para os empreendimentos já leiloados, valem as condições antigas: TJLP de 5%, acrescida de 0,9% de remuneração do BNDES e taxa de risco. As condições foram mantidas mesmo para os contratos que não foram assinados - inclusive os do primeiro leilão de energia solar, de 2014.
A decisão ocorre ao mesmo tempo em que o país vive uma crise do setor elétrico, com o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas.
No ano passado, foram aprovados R$ 6,6 bilhões para projetos de geração eólica - 81% mais do que em 2013 (R$ 3,6 bilhões). O objetivo é repetir o número neste ano.
"Não vão faltar recursos para empreendimentos de energias alternativas, apesar das mudanças das políticas operacionais do banco", disse Ana Raquel Paiva, chefe do Departamento de Energias Alternativas do BNDES.
A regra vale para investimentos em energia solar, biomassa (a maioria dos projetos usa bagaço de cana-de-açúcar) e eólica.
Os empréstimos, porém, vão ficar mais caros, assim como as demais linhas de crédito do banco, com as mudanças das políticas de financiamentos.
Nos projetos que forem incluídos nos próximos leilões de energia do governo, o custo subirá para TJLP (Taxa de Juro de Longo Prazo, usada apenas pelo BNDES) - que passou de 5% para 5,5% ao ano -, mais 1,2% ao ano. A esses percentuais soma-se ainda uma taxa de risco de crédito, que varia de acordo com cada cliente. Para os empreendimentos já leiloados, valem as condições antigas: TJLP de 5%, acrescida de 0,9% de remuneração do BNDES e taxa de risco. As condições foram mantidas mesmo para os contratos que não foram assinados - inclusive os do primeiro leilão de energia solar, de 2014.
Equipamento desligado
Apontado pelo ministro Eduardo Braga (Minas e Energia) como um dos principais motivos para o apagão da última segunda-feira (19) - que deixou áreas de 11 Estados e o Distrito Federal às escuras -, o banco de capacitores da linha Norte e Sul, administrada por Furnas, está em manutenção há mais de um mês.
O equipamento foi citado pelo ministro como um dos motivos que poderiam ter colaborado para a variação na frequência, que desencadeou em desligamentos automáticos e orientados de usinas e distribuidoras pelo país, inclusive da usina nuclear Angra 1. O banco de capacitores em questão fica em uma subestação localizada em Gurupi, no Tocantins.
O equipamento foi citado pelo ministro como um dos motivos que poderiam ter colaborado para a variação na frequência, que desencadeou em desligamentos automáticos e orientados de usinas e distribuidoras pelo país, inclusive da usina nuclear Angra 1. O banco de capacitores em questão fica em uma subestação localizada em Gurupi, no Tocantins.
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