Promotor Luiz Alcantra (Procap) |
A Dimetal não possuía funcionários nem máquinas, sendo usada como fachada para o desvio do dinheiro, de acordo com o promotor Luiz Alcântara, da Procuradoria dos Crimes contra a Administração Pública (Procap).
“A Dimetal não recebia um centavo daquilo que foi supostamente pago por serviços. As licitações foram todas fraudadas. E as obras eventualmente realizadas foram realizadas não pela empresa, mas pelos próprios gestores”, explicou Alcântara, durante coletiva de imprensa, para detalhar a Operação “Vil Metal”, deflagrada na terça-feira, 28, em parceria com a Polícia Civil.
A partir da Dimetal, outras sete empresas entraram na investigação do MP por suspeita de serem usadas com o mesmo propósito. Segundo o promotor Eloilson Landim, as irregularidades investigadas nas 23 prefeituras podem ter causado um rombo de até R$ 30 milhões. Segundo ele, 1.215 licitações podem ter sido fraudadas pelas sete empresas acusadas e por gestores municipais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário