segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Tecnologia 5G levará indústria a um novo patamar, avalia presidente do Centro Industrial do Ceará

Com a chegada da tecnologia 5G, quinta geração de internet cuja velocidade é cem vezes maior do que a disponível, até então, a indústria se prepara para conectar toda a sua cadeia, sinalizando um importante passo para o avanço da indústria 4.0 no Brasil.
No Ceará, a Federação das Indústrias do Estado (FIEC), através do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), já trabalha no desenvolvimento de sensores e outros equipamentos que funcionarão na era do 5G interligando dados de indústrias e empresas através da Internet das Coisas (IoTs) e APIs, sistema que representa a chave para conexão entre dispositivos. 
"A utilização do 5G na indústria e a popularização do IoTs irão acelerar inovações. Qualquer objeto será capaz de se comunicar, o que levará a indústria a um novo patamar. Equipamentos, a exemplo dos sensores que estão sendo desenvolvidos pelo Senai, irão funcionar de forma completamente integrada, facilitando o fluxo e abastecendo os industriais, empresários e gestores públicos de dados que podem aprimorar seus serviços, elevar sua produtividade e reduzir seus custos. A velocidade também ajudará muito neste processo, uma vez que no 5G temos uma velocidade 10 a 20 vezes maior que o 4G", ressalta o presidente do Centro Industrial do Ceará (CIC), Marcos Soares.
"Reconhecendo toda a potencialidade e alta confiabilidade da conectividade sem fios, o Senai já está fazendo a integração das máquinas com os computadores das indústrias. Os dados estão sendo armazenados em nuvens e, depois, estes serão minerados com inteligência artificial para gerar dashboards a serem disponibilizados para uma melhor análise de dados pelos empresários. Isso certamente nos permitirá uma tomada de decisões mais precisas e assertivas. Com tudo isso, o setor industrial e toda a cadeia produtiva só tem a ganhar!", complementa Soares.
Especialistas de mercado estimam que, em 10 anos, essa tecnologia movimente mais de R$ 23 bilhões e crie cerca de 200 mil empregos. O setor industrial será um dos maiores beneficiados.


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