segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Sergipe é um dos maiores produtores de energia do Brasil

Usina do Xingo em Canindé de São Francisco/Se
A elevação do consumo exprime, além da necessidade de ampliação da infraestrutura energética, o resultado do ciclo de crescimento econômico mais sustentado que o país experimentou desde a década de 1980. É com base nesta informação que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec) realizou recentemente, análise sobre o setor de energia em Sergipe. A partir dos dados obtidos através do Ministério de Minas e Energia, referente a 2011, o economista da Sedetec, responsável pela análise, Magaiver Correia pôde observar o desenvolvimento nas diversas formas de produção energéticas existentes no Estado.
“Atualmente, Sergipe possui capacidade de produção superior a sua demanda, o que nos dá possibilidade de trabalhar esse fator aliado ao crescimento econômico, face a chegada de novos investimentos produtivos. A melhoria da renda da população sergipana, ampliação da oferta de crédito, combinada aos hábitos e costumes, proporciona maior acesso a bens de consumo duráveis de utilidade doméstica como televisores, máquinas de lavar, condicionadores de ar, computadores, microondas, dentre outros. A classe ‘C’ hoje – a que mais cresce, por exemplo, trocou o ventilador pelo ar condicionado, maior consumidor de energia”, explica o secretário da Sedetec, Saumíneo Nascimento.
Na produção de eletricidade, por meio de hidroelétrica, o Estado de Sergipe alcança a 3ª colocação no Nordeste, e no Brasil ocupa a 13ª. De acordo com Magaiver Correia, a representação desta produção no país equivale a 1,82% e 14,44% no Nordeste. “Ressalte-se que o consumo de energia residencial apresentou entre 2007 a 2011, uma evolução de 44,7%”, aponta Magaiver.
“Quanto à capacidade instalada de geração de energia elétrica, o Estado sergipano está próximo à segunda colocação do Nordeste. Só não ocupamos a segunda colocação devido à divisão da produção da Usina do Xingó com o Estado de Alagoas, o que reduz o resultado obtido por Sergipe - que é de 1.588 Megawatts”, acrescenta o economista.

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