Governador Cid Gomes e bancada cearense discutem destino |
No Ceará, o PSB é composto pelo governador Cid, 14 deputados estaduais e federais, além de vários prefeitos. Caso a cúpula da sigla barre essa possibilidade, como já sinaliza, o grupo pedirá que a saída seja “pacífica” e que não implique a perda de mandato dos parlamentares. O resultado do encontro em Brasília será discutido em outra reunião, amanhã, em Fortaleza, com a presença de prefeitos do PSB e demais lideranças no Ceará. Dessa reunião, sairá a decisão definitiva sobre a provável debandada de filiados.
Em entrevista quase à meia noite, Cid revelou que, na última segunda-feira, já havia consultado Campos sobre a chance de o PSB ter palanque duplo no Ceará: um para Dilma e outro para o governador pernambucano, virtual adversário da petista na disputa pelo Planalto. “Ele (Campos) disse que o PSB já tinha posicionamento em relação a isso, de não admitir esse tipo de postura. Eu falei: ‘qual a possibilidade de uma saída em paz?’. Ele falou que não partiria dele nenhum questionamento judicial dos cargos. Mas, agora, estamos falando de dez deputados estaduais, quatro federais. São muitas as aflições”, relatou.
De malas prontas para deixar o PSB, Cid disse que não quer que ele e seus seguidores sejam “perseguidos” por Campos e buscará uma garantia de que não haverá retaliações aos possíveis “dissidentes”. Ele não quis adiantar informações sobre qual será o destino do grupo, mesmo questionado sobre aprovação do registro do Pros pelo TSE. “Vamos ver se pessoas amigas ficam no comando do partido. Tem muito ‘se’ pra acontecer”, desconversou.
O prefeito Roberto Claudio também evitou falar sobre os possíveis rumos do grupo, mas confirmou que, junto com os pesssebistas, integrantes de outros partidos devem acompanhar a decisão de Cid, de olho nas eleições de 2014.
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