Crescimento de empregos na região metropolitana de Fortaleza |
Entre os setores de atividade econômica, Comércio e Reparação de Veículos se destaca, com 1,5% de empregados a mais ante julho e 2,3% na comparação com agosto de 2012. Já a Construção apresentou recuo de 5,6% no número de empregados, apesar da alta de 3,8% na comparação com agosto do ano passado.
Ainda segundo a pesquisa, os rendimentos médios reais entre junho e julho sofreram algumas quedas. Entre elas, estão a dos ocupados (-0,9%) e dos assalariados (-1,7%) cujos valores foram estimados em R$ 1.080 e R$ 1.132, respectivamente. Em contrapartida, o estudo constatou crescimento no rendimento entre os assalariados sem carteira (781 ou 2,6% em julho ante 761 ou 2,6%).
De acordo com Ediran Teixeira, coordenador da PED pelo Diesse, é preocupante o número de pessoas que estão indo para a inatividade - que cresceu 6,6% entre agosto de 2013 e agosto de 2012. Para ele, o desestímulo da população à procura do emprego formal relaciona-se ao fato de o mercado de trabalho não estar atendendo à inserção. “A condição de estar desempregado é a procura. Como ele não procura, sai do desemprego e vai para a inatividade”.
Evocando a responsabilidade de soluções integradas entre os governos Federal e Estadual, Josbertine Clementino, titular da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDSS), pontuou os investimentos do Estado na área do trabalho. Ele reconheceu que, apesar da posição de protagonismo que setores como o comércio e serviços ocupam na RMF, os segmentos ainda sofrem com a precarização dos trabalhos.
Na análise nacional, a PED mostra queda de 0,4% no desemprego entre julho e agosto. Os dados consideram as regiões metropolitanas de Fortaleza, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e Distrito Federal.
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