Crescimento nas exportações cearenses alcançaram 0,94% |
Os números são da pesquisa Indicadores Industriais, realizada em junho, pelo Instituto de Desenvolvimento Industrial do Ceará (INDI), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará ( FIEC), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento mostra, ainda, que o faturamento da indústria, na comparação entre junho e maio de 2012, sofreu redução de 8,29%. “Essa redução é explicada tanto por fatores sazonais como pela alta base de comparação, uma vez que o crescimento apresentado pela indústria em maio foi incomum para o mês analisado”, explica Pedro Jorge Viana, coordenador da área de Economia e Estatística do INDI.
Com os resultados, a participação da indústria no total exportado elevou-se de 71,6% nos seis primeiros meses de 2011, para 71,8% em 2012. Setorialmente, destacam-se as expansões apresentadas na exportação de óleos lubrificantes (+ 57,7%), ceras vegetais (+ 44,3%) e bebidas (+ 23,5%).
No primeiro semestre de 2012, a indústria cearense apresentou decréscimo de 4,36% na variável Pessoal Total Empregado, em comparação a igual período do ano anterior. “Apesar disto, a queda de 3,05% na comparação entre junho de 2012 e 2011 leva a crer em uma melhoria deste indicador no segundo semestre”, pondera Viana. Setorialmente, as principais quedas do primeiro semestre ocorreram nos setores de Minerais não Metálicos (- 12,86%), Calçados (- 11,41%) e Têxtil (- 10,20%).
Quanto às Horas Trabalhadas, houve variação de -0,39% em relação aos seis primeiros meses de 2011, apesar da expansão em cinco setores. A Massa Salarial Real, por sua vez, apresentou acréscimo real de 1,04% frente aos números de 2011, destacando-se as variações positivas nos setores de Vestuário, Químico, e Metalúrgico.
Por último, a Utilização da Capacidade Instalada registrou, no primeiro semestre, média de 82,96%, sendo superior aos índices obtidos em 2011 (82,91%) e a média dos cinco anos anteriores (80,76%). Em junho, os maiores índices de uso do maquinário foram nos setores de Vestuário (98,19%), Têxtil (93,45%) e Minerais Não Metálicos (90,04%).
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