sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Alagoas é o segundo do NE em distribuição de renda

Reunião do governado de Alagoas Teotonio Vilela Filho
durante encontro do Alagoas tem Pressa
Alagoas é o segundo Estado do Nordeste e o 13º do ranking nacional em distribuição de renda na economia. Os dados foram concluídos após a verificação dos indicadores apresentados na 11ª Reunião de Monitoramento Estratégico do Programa Alagoas Tem Pressa, realizada nesta quinta-feira, 21, na Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), entre o governador Teotonio Vilela Filho e secretários estaduais.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade (IETS), o indicador concentração de renda no Estado de Alagoas passou de 0,57 para 0,52, entre os anos de 2009 e 2011. O número alcançado supera a meta para 2014, que era de 0,54. 
A equipe de monitores do Alagoas Tem Pressa é a responsável por acompanhar os 115 indicadores de Governo, setoriais e de projetos, distribuídos entre as seis áreas de resultados do Programa. O indicador concentração de renda é de governo, pois o seu resultado depende de ações de todas as secretarias, e seu êxito reflete na área de resultado Erradicação da Pobreza Extrema, Redução da Pobreza e da Desigualdade.
Segundo eles, o Estado apresentou a quarta maior queda no âmbito nacional, ficando atrás apenas dos estados do Acre, Paraíba e Piauí. Em dois anos, Alagoas subiu 14 degraus no ranking nacional, pois em 2009 sua posição era a 27ª.
“Esse resultado demonstra que a população alagoana, nos últimos anos, tem tido mais acesso à renda direcionada, seja nas transferências governamentais e programas assistencialistas, como também pela geração de receita ocorrida com a inclusão produtiva”, afirmou o governador Teotonio Vilela Filho.
O desempenho positivo do número de empregos formais, que variou em 40% entre 2009 e 2011, passando de 359.035 para 497.898, deve-se ao incremento de mais de 60% na atração de novos negócios para o Estado. “Esse número pode ser traduzido nas quase 70 novas indústrias, nos 30 empreendimentos comerciais de grande porte e 25 novos hotéis instalados em Alagoas nos últimos cinco anos”, disse o secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes.
Os ganhos de rendimento relacionados a avanços em educação também contribuem para explicar o resultado satisfatório obtido pelo indicador, pois, ao mesmo tempo em que o número de pessoas alfabetizadas cresceu em 6,5%, o índice de analfabetismo reduziu em 11,5%. O número de anos de estudos da população também aumentou, a proporção de pessoas que tinham entre zero a um ano de estudo passou de 18% para 22% e a parcela que apresentava mais de cinco anos de estudo saiu de 49% para 54%, podendo aspirar melhores salários.
As transferências federais também contribuem para o resultado positivo obtido por Alagoas. Durante o ano de 2011, chegou ao Estado uma quantia que atingiu aproximadamente R$ 3 bilhões, através de programas de proteção social como o Bolsa Família.

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