segunda-feira, 24 de março de 2014

Fortaleza registra queda no indice de confiança dos consumidores

 Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza caiu 2,5% em março 
Segundo pesquisa divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE), o Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza caiu 2,5% em março, passando de 133,7 pontos, em fevereiro, para 130,4 pontos neste mês.
O resultado do trimestre é muito inferior ao mesmo período do ano passado, sinalizando em queda estrutural do otimismo, resultado de um ritmo mais lento no crescimento econômico e preocupações com o mercado de trabalho.
O Índice de Situação Presente foi reduzido em 1,0%, ficando em 132,9 pontos (foi de 134,2 pontos em fevereiro), e o Índice de Expectativas Futuras teve queda de 3,5%, atingindo 128,7 pontos.
Pretensão de compra
A taxa de pretensão de compras em março, de 40,3%, é a mais baixa desde setembro de 2012. O valor médio das compras é estimado em R$ 307,47 e a intenção de compra mostra-se mais vigorosa nos consumidores do sexo feminino (41,1%), no grupo com idade entre 18 e 24 anos (49,7%) e com renda familiar superior a dez salários mínimos (54,8%).
O valor médio das compras é estimado em R$ 307,47 e a intenção de compra mostra-se mais vigorosa nos consumidores do sexo feminino (41,1%), no grupo com idade entre 18 e 24 anos (49,7%) e com renda familiar superior a dez salários mínimos (54,8%). Os produtos mais procurados são: Televisores, citados por 22,0% dos entrevistados; Artigos de vestuário (16,4%); Móveis e artigos de decoração (14,7%); Geladeiras e refrigeradores (12,8%); Calçados (12,3%); Aparelhos de telefonia celular (10,7%); Máquina de lavar roupa (8,3%); e Veículos (7,3%).
Expectativa dos consumidores
A maioria dos consumidores entrevistados pelo IPDC em março de 2014 – 73,3% – consideram o momento atual ótimo ou bom para a compra de bens duráveis, também revelando uma piora nas expectativas quando comparado com fevereiro (índice de 75,0%) e resultado do impacto do calendário concentrado de obrigações no início do ano. Dentre os que demonstraram maior disposição para consumo, destacam-se os consumidores do sexo feminino (74,1%), do grupo com idade entre 18 e 24 anos (74,3%) e com renda familiar entre cinco e dez salários mínimos (74,0%).
A pesquisa também revela que 87,4% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano. Já as expectativas com o futuro se mostram mais otimistas, com 92,5% dos entrevistados acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual.
O consumidor de Fortaleza tem mostrado preocupações com a situação econômica nacional, com 31,8% dos entrevistados descrevendo-a como ruim ou péssima. Esse sentimento recebe influências da aceleração da inflação e da percepção de relativa piora no mercado de trabalho trazendo expectativas negativas para o ambiente econômico dos próximos meses.
Índice de Confiança do Consumidor
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é uma medida sintética de indicadores da percepção do consumidor quanto à sua situação econômica, composto do Índice da Situação Presente (ISP) e Índice das Expectativas Futuras (IEF). O ICC funciona, portanto, como um indicador do potencial de consumo, baseado na opinião dos próprios consumidores.
O índice varia no intervalo de 0 a 200, sendo o índice 100 a fronteira entre a situação de pessimismo (abaixo desse valor) e otimismo (acima desse valor). O índice zero denotaria a situação de total pessimismo, enquanto 200 pontos indicariam a situação de total otimismo.
Saiba mais
A Pesquisa de Confiança e Intenção de Compra do Consumidor de Fortaleza (ICC) é realizada mensalmente pelo IPDC- Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio, ligado à Fecomércio-Ce. Tem como principal objetivo verificar a expectativa real dos consumidores, em relação à situação econômica e em relação às futuras intenções de compras. A pesquisa avalia, também, o potencial de consumo a cada mês, a confiança do consumidor em relação à capacidade de compra e a situação do país. Além de verificar os produtos que o consumidor deseja adquirir, a propensão para gastar, a situação financeira atual e futura do consumidor, entre outros.

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