quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Exportações de castanhas de caju no Ceará sofreram retração em setembro

Miniestudo Setorial Castanha de Caju aponta retração
do setor na venda externa do produto no Ceará.
Tradicional setor exportador cearense, a castanha de caju e seus derivados continuam registrando retração nas vendas externas em 2017. De janeiro a setembro, as vendas externas caíram 14,1%, passando de US$ 78,3 milhões em 2016 para US$ 67,2 milhões no ano vigente.Já as importações aumentaram de US$ 10,0 milhões no acumulado de janeiro a setembro de 2016 para US$ 28,3 milhões no mesmo período de 2017. O resultado gerou um superávit de R$ 38,8 milhões, valor 43% mais baixo que o registrado em igual período de 2016. As informações fazem parte do Miniestudo Setorial Castanha de Caju produzido mensalmente pelo Centro Internacional de Negócios da FIEC.  
A queda de 23,5% na comercialização para os EUA (principal comprador dos produtos do setor cearense) explica tal desempenho. Apesar da queda nas exportações, o Ceará continua sendo o maior exportador de castanha de caju do Brasil, respondendo a mais de 80% das exportações brasileiras. Em compensação, em busca de satisfazer a demanda criada, o Estado passou a ser um grande importador do fruto, praticamente triplicando o volume, de US$ 10 para 28,3 milhões (alta de 183,2%) tendo a Costa do Marfim seu fornecedor. Todavia, analisando a pauta importada, o produto adquirido do exterior necessita de beneficiamento, o que gera atividade industrial, podendo ser utilizado tanto para o consumo interno quanto para o mercado externo.
Confira o estudo completo aqui!
Fonte: Assessoria SFIEC

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