O Governo Federal decidiu, nesta manhã, que não vai recorrer da decisão da Justiça Federal no Ceará, que determinou a anulação de 13 questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As informações são do Estado de S. Paulo.
Ainda de acordo com o jornal, a nova orientação é seguir a determinação da Justiça e evitar uma nova batalha judicial, como a ocorrida no ano passado, quando o exame chegou a ser suspenso.
Ao ser informado do recuo do MEC pelo O POVO Online, o procurador da República, Oscar Costa Filho, foi enfático: “Eles se renderam às evidências".
Indagado pelo O POVO Online se o Ministério pode restabelecer a credibilidade ao aceitar a decisão da Justiça, Oscar observou que a postura deveria ter sido tomada mesmo sem decisão judicial. "Eles (o MEC) teriam tido grandeza, lucidez e seriedade se tivesse feito isso administrativamente. Se submeter a uma decisão judicial é outra história".
14ª questão
Em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira, o procurador informou que vai enviar requerimento à Justiça a fim de tentar anular a 14ª questão que teria vazado no simulado aplicado no Colégio Christus. Trata-se da questão 25 do caderno amarelo, que seria correspondente à 11ª questão do caderno de Ciências Humanas que foi distribuído pelo colégio.
Para o procurador, a decisão da Justiça de anular as 13 questões foi justa, pois afetou não somente os alunos do Colégio Christus. “O que o juiz resgatou nessa decisão foi apenas aplicar as regras de isonomia”, opinou Oscar Costa Filho.
O procurador informou ainda que o requerimento será enviado à Justiça na próxima quinta-feira, 3.
Para o procurador, a decisão da Justiça de anular as 13 questões foi justa, pois afetou não somente os alunos do Colégio Christus. “O que o juiz resgatou nessa decisão foi apenas aplicar as regras de isonomia”, opinou Oscar Costa Filho.
O procurador informou ainda que o requerimento será enviado à Justiça na próxima quinta-feira, 3.
Nenhum comentário:
Postar um comentário