terça-feira, 31 de julho de 2012

Economia Criativa dominou os debates da Campus Party Recife

Campus Party Recife, Economia Criativa em debate
A economia criativa, um dos assuntos mais discutidos nos últimos anos, foi tema de debate no Campus Empreendedorismo da Campus Party Recife neste domingo, 29. Francisco Saboya, presidente da incubadora de softwares Porto Digital, lembrou que o país ainda tem participação inexpressiva nessa área, mas que aos poucos avança no tema. Segundo ele, dados da Organização das Nações Unidas (ONU) revelam que o segmento movimenta mundialmente US$ 600 bilhões, aproximando-se do setor de informática.
Para Cláudia Leitão, secretária de Economia Criativa do Ministério da Cultura, no Recife a discussão já está avançada. “É uma realidade, uma alternativa ao desenvolvimento”, destacou. Ela considera importante a parceria desenvolvida com o Sebrae, já que o público-alvo é o pequeno e micro empreendedor criativo. A secretária também disse estar otimista em relação à compreensão da economia criativa pelo poder executivo. “Temos de trabalhar cada vez mais para que prefeitos, governadores e todos os políticos compreendam a abrangência do assunto”, reforçou.
O secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Marcelino Granja de Menezes, afirmou que é que preciso estabelecer eixos para fortalecer o empreendedorismo nessa área. Ele também destacou que o potencial cultural de Pernambuco é favorável ao ambiente criativo.
A lei municipal de incentivo à economia criativa, criada em janeiro deste ano, em Recife, foi mencionada pelo secretário municipal de Ciência,Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, José Bertotti, que contextualizou o desenvolvimento econômico associado à cultura e ao turismo. “Quando se trata de desenvolvimento econômico, a cultura é um ativo importante”, sentenciou.
Para ele, Recife tem excelentes manifestações culturais e o desafio é transformar esse potencial em um bem econômico. Para isso já há setores mapeados de economia criativa e também de biotecnologia. José Bertotti ainda reforçou a importância da difusão tecnologia da informação para a tecnologia criativa.

Desenvolvimento
“Falar de economia criativa sem empreendedorismo não existe”, afirmou Ana Maria Coelho, gerente nacional de Atendicmento Coletivo Serviços do Sebrae. Ela lembrou as políticas de fomento ao empreendedorismo desenvolvidas pela instituição em todo o país, que representam ações voltadas para 98,84% das empresas, gerando 64% dos empregos formais. 
“Estamos falando de um novo modelo de desenvolvimento em três eixos: fomento a políticas públicas, competitividade e transversalidade”, explicou. De acordo com ela, esse é o posicionamento do Sebrae para a economia criativa. Ana Maria Coelho também destacou a importância da inovação de processos, o que ocorre não apenas em grandes empresas. "Estamos inovando em modelo de negócio com a introdução, por exemplo, dos Agentes Locais de Inovação (ALI), aqui na Campus Party”, finalizou. 

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