terça-feira, 13 de setembro de 2011

PIB do Ceará cresce 4,42% e supera o nacional

A economia cearense, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB) a preços de mercado, cresceu 4,42% no segundo trimestre de 2011 e superou mais uma vez – a exemplo do que ocorreu no primeiro trimestre deste ano – o índice de crescimento da economia brasileira, que foi de 3,1%. O mesmo comportamento ocorreu também no primeiro semestre deste ano, já que o PIB do Ceará ficou em 4,42%, contra 3,6%do resultado brasileiro. Os números do PIB do Ceará foram divulgados pelo secretário de Planejamento e Gestão do Estado do Ceará (Seplag), Eduardo Diogo, juntamente com o diretor Geral do Ipece, professor Flávio Ataliba, em entrevista nesta segunda-feira, 12.

O PIB do Ceará, tendo como parâmetro o “valor adicionado a preços básicos”, cresceu 5,18% no segundo trimestre de 2011 em relação a igual período do ano passado. Resultado é bem superior aos 2,7% registrados no Brasil em igual período. Com relação ao primeiro semestre, o desempenho cearense ficou em 5,03%, também superando os 3,2% do nacional, isso com base no “valor adicionado a preços básicos”.

O produto Interno Bruto do Ceará nos quatro trimestres, comparado com o resultado obtido nos quatro trimestres imediatamente anteriores, foi de 5,91%, contra 4,7% do nacional. Tendo como base o valor adicionado, o PIB cearense ficou em 5,94%, superando também os 4,1% do Brasil. Dos três setores que compõem o PIB – agropecuário, serviços e indústria – o agropecuário, a exemplo do que ocorreu no primeiro trimestre deste ano, foi que apresentou melhor desempenho, com 55,5%.
O desempenho do setor agropecuário foi estimulado pelas boas chuvas registradas no período, segundo 
observa o professor Flávio Ataliba, diretor Geral do Ipece. Apesar da taxa de crescimento do setor de serviços – de 3,93% do segundo trimestre de 2011 - ser menor do que a do ano passado (6,84%), o setor, segundo o professor Ataliba, continua sendo o que mais contribuiu para o crescimento do PIB cearense.


Já o segmento indústria apresentou recuo no trimestre com uma taxa de -1,0%, fechando o primeiro semestre com taxa negativa de -0,11%, sugerindo um menor dinamismo das atividades industriais cearenses. A redução no ritmo industrial é explicada, em parte, pela base de comparação elevada que foi o ano de 2010.

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