sábado, 17 de agosto de 2013

Viaduto da Antonio Sales com Santana Junior: Ô obra difícil!

Obra deverá ter inicio em sentido invertido
Diante da permanência de manifestantes dentro do Parque do Cocó, a Prefeitura de Fortaleza anunciou que irá inverter as etapas da construção dos viadutos, caso oimpasse não se resolva. Em vez de as obras começarem com o alargamento da Avenida Antônio Sales, os trabalhos terão início na avenida Engenheiro Santana Júnior, do lado oposto ao Cocó. A medida, no entanto, implicará em maior impacto no trânsito. O bloqueio do cruzamento entre as vias, que seria feito nos últimos seis meses do cronograma, pode estender por até dez meses.
informação foi confirmada pela assessoria do Paço Municipal, que ponderou a hipótese – pouco provável – de trégua por parte dos manifestantes. O prefeito Roberto Cláudio estaria considerando a possibilidade de saída espontânea dos acampados do Cocó, após reuniões com entidades que se dispuseram a intermediar uma negociação, como a Ordem dos Advogados do Brasil, secção Ceará (OAB-CE) e a Defensoria Pública.
O secretário da Infraestrutura de Fortaleza, Samuel Dias, disse que a retomada das obras deverá ocorrer na próxima semana, mas não especificou a data. Se a mudança na ordem da construção for feita, segundo a Prefeitura, os bloqueios e desvios de fluxo na avenida serão imediatos, ao contrário do que previa o projeto original.
Segundo a assessoria do Paço, a primeira fase será o alargamento da Antônio Sales e, depois, a construção das fundações do viaduto, o que, segundo o Município, exigiria o bloqueio. As obras na área mais próxima ao Cocó ficariam para o fim. A Prefeitura afirma que, apesar das possíveis alterações, o cronograma de atividades está mantido em 14 meses.
Nos primeiros dias de acampamento no Parque, o Município chegou a colocar tapumes na Engenheiro Santana Júnior para dar início aos trabalhos, mas foi barrada pelo protestos de manifestantes, além de ter considerado o prejuízo para o fluxo de carros no local.
Vigília permanece
Ontem, os acampados reforçaram que permanecerão em vigília até que a Prefeitura substitua os viadutos por projetos alternativos que já teriam sido apresentados. O Município conseguiu na Justiça Federal a liberação da obra, mas não possui ordem judicial para fazer a desocupação do Cocó.

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