segunda-feira, 29 de abril de 2013

Aneel definiu política de contratação de energia eólica


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou ontem, as diretrizes do leilão para Contratação de Energia de Reserva, que será realizado no dia 23 de agosto de 2013. Os produtores de energia eólica esperam para comercialização um montante superior ao valor vendido no pregão do ano passado que não ultrapassou 282 megawatts (MW). Os números são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).A expectativa de crescimento do mercado está inteiramente ligada ao sucesso do novo leilão de energia, é o que diz o diretor comercial da Wobben WindPower no Brasil, Eduardo Lopes, empresa que fabrica geradores, turbinas pás eólicas e que possui uma filial próxima ao Porto do Pecém.
Segundo ele, o anúncio do pregão manterá o fôlego da cadeia eólica em 2013. “O ano passado foi atípico para nós. O volume comercializado ficou abaixo do esperado”. Segundo ele, para que o a cadeia produtiva eólica não tenha queda, o governo tem de manter o volume de vendas de energia igual ou superior a 2GW/ano.
Para a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABBEÉolica), Élbia Melo, a demanda por energia dos ventos deve aumentar. “O mercado está favorável para expansão de novos projetos, por se tratar de uma fonte competitiva”, destaca. Ela revela que no próximo ano poderá ocorrer mais um leilão para comercializar 3 GW à cadeia eólica.
Apesar de o setor estar em franca expansão, a presidente da ABEEólica crê que maior o gargalo é a ineficiência do setor logístico. “O crescimento da fonte eólica exige uma logística especial para o transporte dos equipamentos”, avalia.
Os produtores que comprarem a quantidade em gigawatts no Leilão de Energia de Reserva terão de adequar os projetos dos parques eólicos para construção de linhas de transmissão. 

Isso significa que empreendedor terá de construir a usina eólica e todo cabeamento elétrico até uma subestação, que distribui o fluxo de energia “Em outros leilões, uma empresa diferente da que comprou os megawatts assumia a conexão. Algumas atrasavam as obras, ao passo que os parques eólicos já montados não produziam energia, gerando um custo”, aponta Wobben.

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