sexta-feira, 24 de julho de 2020

Mesmo com pandemia, novas contratações crescem 70% no Porto do Pecém no Ceará

Apesar do resultado positivo, Sine/IDT previa número de vagas
três vezes maior antes da pandemia devido à quantidade
e grandeza de projetos previstos
Foto: Carlos Marlon
Entre janeiro e junho, 872 trabalhadores foram contratados na região, segundo levantamento do Sine/IDT Pecém. Empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém são responsáveis por expansão do mercado local
Ainda que em meio à crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus, empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) têm conseguido expandir as operações e as contratações. Segundo o Sistema Nacional de Emprego do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (Sine/IDT) no Pecém, 872 pessoas foram contratadas no primeiro semestre desde ano, um crescimento de 70% em relação a igual intervalo de 2019.
O número também é maior que o observado no primeiro semestre de 2018, quando foram contratados 551 funcionários, um salto de 58%.
O gerente do Sine/IDT no Pecém, Grijalba Marques, ressalta que o avanço do mercado de trabalho na região se deu principalmente após o início da construção da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), em 2011. Ele estima que mais de 40 mil trabalhadores passaram pela construção da indústria, que atualmente emprega de 4 mil a 5 mil funcionários.
“Nosso maior atrativo é a siderúrgica e os serviços de empresas ligadas a ela, assim como o próprio Porto do Pecém. Esses geram muitos empregos. Eu até brinco que a CSP parece uma minicidade”, ressalta Marques. Ao longo dos anos, o gerente lembra que mais empresas foram se instalando no Cipp, contribuindo para a expansão do mercado de trabalho do entorno.
Ele ainda destaca a continuidade dos serviços prestados na instituição mesmo com o distanciamento social. “Apesar da pandemia, conseguimos, através das atividades online, manter os serviços funcionando e dar continuidade aos processos de contratação para empresas e atividades que não pararam”. 
Marques admite que outros negócios da região suspenderam a operação e algumas até demitiram, como no caso das construtoras responsáveis por obras, mas acredita que com o retorno gradual, os projetos serão retomados, bem como os empregos.

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