quinta-feira, 17 de maio de 2012

Estudante condenada por racismo contra os nordestinos


A estudante e seus inconsequentes comentários

A estudante Mayara Penteado Petruso foi condenada a um ano, cinco meses e 15 dias de prisão pelo crime de racismo contra os nordestinos. A ofensa foi cometida por meio do Twitter no dia 31 de outubro de 2010, logo depois da vitória eleitoral como nova presidente da República da petista Dilma Rousseff sobre o tucano José Serra. “Nordestisto (sic) não é gente. Faça um favor a Sp: mate um nordestino afogado!”, escreveu a estudante pela rede social. 
 A pena contra ela foi convertida em prestação de serviço comunitário e pagamento de multa. A decisão foi tomada pela juíza da 9ª Vara Federal Criminal em São Paulo, Mônica Aparecida Bonavina Camargo. Em sua defesa, Mayara admitiu a publicação da mensagem e disse que foi motivada pelo resultado das eleições presidenciais.

Repercussão
Ela declarou que não tinha a intenção de ofender, que não é preconceituosa e que não esperava tamanha repercussão. De acordo com o processo, Mayara afirmou estar envergonhada e arrependida. Estudante de Direito, Mayara perdeu o emprego em um escritório de advocacia depois do o episódio. Ela também teve de mudar de cidade e abandonar a faculdade.
“O que se pode perceber é que a acusada não tinha previsão quanto à repercussão que sua mensagem poderia ter. Todavia, tal fato não exclui o dolo”, afirmou a juíza na decisão. Mônica Aparecida estabeleceu a pena abaixo do mínimo legal já que Mayara sofreu consequências com a infração. “Foram situações extremamente difíceis e graves para uma jovem”, declarou a juíza.

Comentando
O arrependimento da jovem, não exclui o dolo, conforme pontuou a juíza Monica em  sua sentença. É assim também nas demais atitudes nossas em relação a tudo daí, a necessidade de refletirmos antes de falar, escrever ou agir, porque estamos todos regidos pela lei severa de "causas e efeitos". Mayara ainda é bem jovem e deverá a partir desse episódio, tirar grandes lições para sua vida e quem sabe, corrigir sua trajetória a tempo e transformar-se numa pessoa melhor e sem preconceitos negativos.


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