sábado, 13 de julho de 2013

Ceará amplia vagas para o SISU

Alexandre Padilha (min. da saúde)
O estado do Ceará, que é líder na procura do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para o ensino superior federal de Medicina, terá sua oferta de vagas ampliada pelo Ministério da Educação (MEC). Cento e dez novos lugares serão criados. Como os 320 postos do último certame para Universidade Federal do Ceará (UFC) - em Fortaleza e Sobral - e Universidade Federal do Cariri (UFCA) devem ser mantidos, o aumento será de 34%.
A medida integra o programa “Mais Médicos”, lançado pelo Governo Federal no último dia 8 com o objetivo de elevar a proporção de médicos por grupo de mil habitantes no Brasil e, assim, melhorar o Sistema Único de Saúde (SUS). O Ceará possui índice de 1,05 (abaixo, portanto, da estatística nacional, de 1,83).
Em nota, o MEC adianta que os cursos da UFC e UFCA serão reforçados em 50 cadeiras. As 60 restantes surgirão com novos cursos federais. Ainda não há definição sobre quantas das 60 vagas serão destinadas a quais entidades nem uma data definida para a abertura delas. Segundo o MEC, estudos indicarão a possibilidade de parte ser efetivada este ano. “As novas vagas terão que preencher rigorosamente todos os critérios técnicos. As universidades precisam se habilitar”, assegura o secretário de ensino superior do MEC, Paulo Speller.
O setor privado de ensino também deve ampliar a oferta de vagas. Editais já foram tornados públicos e, conforme Speller, precisam ser aperfeiçoados para os totais de lugares por faculdade, cidades e estados serem estabelecidos.
Somadas as instituições federais e a iniciativa particular, o MEC espera criar 11.447 vagas de graduação em cursos de Medicina até 2017. O Nordeste concentraria 4.237 desses postos. Seria a região mais beneficiada. Hoje, de acordo com o MEC, existem 18.212 vagas em Medicina no Brasil. “Caso haja região que não disponha de vaga em instituição privada, o MEC abrirá em públicas”, acrescenta Speller.
No Ceará, Fortaleza, Redenção, Sobral, Crato, Barbalha e Juazeiro do Norte devem receber a ampliação das vagas públicas e privadas. É o estado nordestino com o segundo maior número de municípios beneficiados pela medida do MEC. Fica atrás apenas da Bahia. (ver quadro abaixo)
Com mais médicos formados e, a partir de 2015, com dois anos da formação obrigatoriamente dedicados ao SUS, o Governo fala num serviço público de qualidade. “Temos que acabar essa visão ‘hospitalocêntrica’ de saúde se fazer só com hospital. Levar o médico para onde a população vive resolve 80% dos problemas”, acredita o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

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