quarta-feira, 18 de abril de 2012

Comercio varejista baiano cresceu 9,6%

Consumidores baianos aquecem o comercio varejista
Em fevereiro, o comércio varejista baiano apresentou expansão de 9,6% no volume de vendas, em relação ao mesmo mês de 2011. Houve crescimento no segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (13,6%). Outro setor positivo foi o de combustíveis e lubrificantes (14,3%), devido ao aumento de viagens em carros próprios e ônibus extras no período de férias. A expansão em fevereiro também foi superior a janeiro (7,7%).
Já no mesmo período de 2011, a expansão do comércio varejista apresentou resultado de 11,5%. Na comparação, com ajuste sazonal (fevereiro de 2012/janeiro de 2012), a taxa variou negativamente em 0,6%.
Os dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada em âmbito nacional pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e divulgados em parceria pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), da Secretaria do Planejamento (Seplan).
O resultado mensal do comércio varejista é atribuído à estabilidade do emprego e dos preços. Nos últimos anos, os fatores de sustentação do comércio foram principalmente a massa real de rendimentos em alta e a expansão do crédito.
Apesar do mercado de trabalho estar aquecido, o crédito apresenta uma desaceleração, mas ainda oferece prazos bastante longos, especialmente para os bens de consumo duráveis, haja vista o setor de móveis e eletrodomésticos, que obteve o maior crescimento no mês (15,4%). No acumulado dos últimos 12 meses (15,1%) e do ano (13,9%), o volume de vendas também foi favorável para esse segmento.
Mais dois segmentos também apresentaram altas nas vendas: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (4,5%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,4%).
Os resultados negativos foram percebidos em três segmentos: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,6%), tecidos, vestuário e calçados (-5,1%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-34,6%). Os ramos fora do setor varejista também apresentaram decréscimo na variação do volume de vendas: material de construção (-4%) e veículos, motocicletas, partes e peças (-10%).

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