sexta-feira, 20 de abril de 2012

Paraíba é exemplo de correção fiscal


Paraíba, excelente aplicação do PAF
O vice-governador da Paraíba, Rômulo Gouveia, recebeu nesta quarta-feira, 18, no Palácio da Redenção, a missão da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). A equipe técnica avaliou como excelente a aplicação do Programa de Ajuste Fiscal (PAF) no Estado, durante o exercício 2011.
“A Paraíba está numa situação tranquila com endividamento muito baixo, um dos menores do Brasil. É um exemplo de correção e responsabilidade fiscal”, atestou o coordenador-geral das Relações e Análise Financeira dos Estados e chefe da missão da STN, Bento André de Oliveira, com base na análise dos dados entregues pela Controladoria Geral do Estado (CGE).
“A Paraíba fez o dever de casa e saiu de um estado de inadimplência em 2010, para um estado de regularidade fiscal, em 2011”, pontuou o vice-governador Rômulo Gouveia. Ele destacou que o Estado não apenas cumpriu as metas, como obteve um desempenho além do que foi estipulado. “Não foi fácil, mas vencemos o desafio fiscal e hoje podemos seguir sem impedimentos com o Tesouro, mas com o compromisso de em 2012 mantermos essas metas”, afirmou.
De acordo com o secretário-chefe da Controladoria Geral do Estado, Luzemar Martins, a postura fiscal adotada pelo governo a partir do primeiro ano de gestão foi determinante para o cumprimento dos principais fatores de avaliação do Programa de Ajuste Fiscal: resultado primário, dívida estadual e despesa com pessoal.

Metas PAF PB
Em dezembro de 2011, a Paraíba restabeleceu o equilíbrio, atingindo o limite de 57% da Receita Corrente Líquida (RCL) com Pessoal. O índice foi inferior ao pactuado com o Tesouro de 60%. Para se ter uma ideia do nível de desoneração da folha, o comprometimento em 2010, de acordo com o Tesouro, atingia 66% da receita estadual.
Bento Oliveira lembra que em decorrência do desempenho de 2010, o Estado ficou inadimplente, sendo forçado a solicitar o ‘perdão’ da dívida. “Ficamos surpresos com a mudança dos indicadores de um ano para o outro”, disse. Em 2011, o Governo ainda aumentou a arrecadação em torno de 15% e diminuiu a Dívida Consolidada Líquida (DCL) para R$ 1,4 bilhão. Em 2010, essa mesma dívida extrapolava os R$ 1,7 bilhão.

Superávit
O exercício fiscal obteve resultado primário superavitário de R$ 443 milhões; quase o triplo da meta estipulada de R$ 177 milhões. O resultado primário é a diferença entre receita e despesa fiscal e serve de reserva fiscal para o pagamento da dívida.
“Hoje a Paraíba tem o controle financeiro na mão. Um real não sai sem que saibamos, e sem que esteja na expectativa de gasto. Esta é uma gestão responsável”, concluiu a secretária de Finanças, Aracilba Rocha.
A avaliação preliminar da STN foi resultado de visita técnica realizada durante esta terça, 17, e quarta-feira, 18, à Paraíba. Durante os dois dias, a equipe avaliou os dados e debateu com órgãos de governo envolvidos na execução do PAF. O resultado oficial deve ser apresentado pela STN em julho.

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