Trabalhadores na mesa de despeliculagem |
A unidade tem capacidade operacional de produzir até oito mil quilos por mês. Durante o ano essa quantidade pode atingir 80 mil quilos de castanhas, beneficiando 150 produtores rurais. Possui estufa para secagem das castanhas, mesa de despeliculagem, capaz de retirar a casca do produto, e selecionador.
Autonomia
De acordo com o chefe do centro de Informação de Agricultores Familiares da EBDA, José Augusto Garcia, a EBDA presta assessoria técnica nas áreas administrativa, organizacional e contábil a todos os cooperados, incentivando a autonomia e independência dos produtores, para que sejam capazes de gerir coletivamente os empreendimentos.
A castanha de caju é uma das principais fontes de renda dos agricultores familiares da região nordeste. O fruto é também considerado o ‘cacau do nordeste’, pois gera renda em uma época onde não se tem outras opções de cultivo, devido ao período de seca. De toda a castanha produzida no estado, 95% vão para os estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. Os 5% que ficam na Bahia passam por processamento artesanal para comercialização em feiras livres e praias.
Atualmente, existem oito minifábricas instaladas no norte da Bahia, e 600 produtores, de 21 municípios, atuam e comercializam seus produtos a partir dessas unidades.
“A melhoria na produção da agricultura familiar, o incentivo ao cooperativismo ajudam muitas famílias que estão abaixo da linha da pobreza a darem uma volta por cima, agregando valor ao seu produto e aumentando sua renda. É por isso que o Governo do Estado não mede esforço na hora de investir na agricultura familiar. Estamos oferecendo créditos, entregando equipamentos, realizando cursos e oferecendo assistência técnica, com o objetivo de dar mais condições a esses pequenos produtores”, afirmou o governador Jaques Wagner.
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