Eletromil sob investigação criminal |
Agora, o objetivo do MP é tentar ressarcir os milhares de consumidores lesados no golpe. Para tanto, a promotoria pede a apreensão dos bens da empresa, quebra de sigilos bancários e prisão preventiva. Segundo a promotora de Justiça especializada em defesa do consumidor Lítia Cavalvanti, a investigação começou em setembro de 2011 e, se as medidas tivessem sido tomadas na época, o prejuízo teria sido menor para os clientes da Eletromil.
"O objetivo, agora, é aprofundar a investigação. A gente teve que fazer uma complementação da investigação para que a gente tivesse base legal para poder entrar com uma ação", disse em entrevista ao Imirante na manhã desta terça-feira, 17. De acordo com ela, a quantidade de consumidores lesados pelos golpistas é muito grande. Muitos consumidores foram orientados, segundo a promotora, pela Gerência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) a continuar pagando as parcelas da compra premiada. "Eles (os proprietários da Eletromil) tiveram tempo, porque não foram tomadas as providências na época certa. Então, cinco meses, sete meses, foi muito tempo", diz.
Ilegalidade
Uma nota técnica será expedida, a pedido do MP, pelo Ministério da Fazenda sobre a ilegalidade da modalidade de venda. A partir daí, o MP vai poder tomar as medidas administrativas. A promotora enfatizou que a compra premiada é ilegal sob todos os aspectos. "Ela (a modalidade) é um golpe. Pode ter certeza que é um golpe antigo, fadado ao insucesso desde o princípio", finaliza.
Outros consumidores lesados pelos golpistas podem entrar em contato com a promotoria, por meio do telefone .
Nenhum comentário:
Postar um comentário