Porto do Pecém/Ce. |
Com 10 anos de existência, o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) busca o planejamento. Algumas lições vêm dos mais velhos: Camaçari tem 35 anos, e Suape, 30. O complexo baiano não cuidou da formação da mão de obra, e, só agora, uma escola técnica chega à região. No Pecém, já há projetos para a capacitação da mão de obra, desenvolvidos por empresas do complexo. Quanto à infraestrutura, o transporte ferroviário está nos planos para a área, com a implantação do VLT. “Com isso, diferimos do que há em Suape, onde o deslocamento se dá apenas por rodovias”, explica Lula Morais.
A diferença de gestão entre os complexos baiano e pernambucano também podem ensinar ao Ceará. Camaçari é gerido pela iniciativa privada, numa espécie de condomínio entre as empresas instaladas. Suape tem gestão estadual. Segundo Dedé Teixeira, essas experiências serão estudadas para a elaboração do melhor modelo para o Pecém. O que não pode faltar, ele afirma, é a participação do poder público: “As prefeituras têm que atrair os profissionais para morar nas suas cidades, oferecer lazer, saúde. Os governos têm que cuidar da infraestrutura”.
Para Dedé, o Ceará está planejando na hora certa, o que permite o contorno de obstáculos que se puseram no caminho dos demais estados. Com o tempo a favor, diz o deputado, “o Pecém tem condições de ser o melhor complexo do Brasil”.
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