Parque do Povo em Campina/PB. Artesanato e gastronomia |
As datas comemorativas de junho estimulam as
vendas de empreendedores que enxergam a festa junina como um momento para
inovar e lucrar mais. Os empresários que montam seus negócios no Parque do Povo
em Campina Grande, durante o Maior São João do Mundo são exemplos dessa
postura. Artesanato, gastronomia e atrações artísticas são alguns dos
ingredientes que se destacam na maior festa junina da Paraíba.
A novidade do São João este ano foi a inclusão da Polícia Turística na cidade. Mas o que chamou mais a atenção dos turistas foi o Tour da Jardineira – um tipo de transporte abert que percorre os pontos mais visitados da cidade. Essas duas ações foram promovidas unindo o interesse do empreendedor em avançar com o apoio de várias instituições parceiras, incluindo o Sebrae, que desenvolve o projeto a Rota dos Cinco Sentidos, na Avenida Manoel Tavares, no bairro do Alto Branco.
“Essas datas são uma oportunidade de ganhar dinheiro, além de se ter o estímulo competitivo de criar um diferencial para chamar a atenção do turista. Para isso é preciso inovar, associar uma funcionalidade financeira para um produto ou serviço novo, que não exista no mercado”, detalhou a gestora de Turismo do Sebrae em Campina Grande, Rosa Maria Correia.
Destacar um produto não é fácil no Maior São João do Mundo. Assim como o nome indica, a festa é grande também na quantidade de empresários que investem nas barracas ou quiosques. Para quem fica no Parque do Povo o ano inteiro, como o Bar do Tenebra, o único jeito é criar opções de entretenimento e cultura. Há quatro anos, o proprietário Emerson Lins iniciou o São João Multicultural, um palco alternativo para ritmos como a ciranda, o coco, o rock e a MPB.
Numa versão mais completa, este ano, Emerson está apresentando semanalmente, de quarta a domingo, cerca de 20 bandas. Dentre elas, as paraibanas Cabruêra, Escurinho e Toninho Borbo, além da Dusouto, do Rio Grande do Norte, e a pernambucana Batuque de Olinda.
Bebidas e caldinhos
Para acompanhar os sons do São João, as bebidas são alternativas. As artesanais, como a cachaça, são preferência do turista por causa do frio nesta época do ano. Para a empreendedora Eliane Cunha, do Engenho Serra Preta, da cidade de Alagoa Nova, o São João é a oportunidade de negócios. Ela vende a cachaça Dona Encrenca no Parque do Povo há 12 anos.
“Fui criando uma relação com o cliente, por isso penso nas novidades para o turista”, explica. O empreendimento é ecológico. A família de Eliane mantém o engenho há cinco gerações. Seu fundador, Norberto Baracuhy, implantou o negócio numa área de 90 hectares, mas vinte deles são mantidos como reserva da Mata Atlântica. A propriedade produz o mel da rapadura e o Quentão Nordestino e também abriga o restaurante Casa Grande, que oferece como brinde uma mini rapadura.
Depois de dançar e beber, o visitante do Maior São João do Mundo tem a opção de se restabelecer tomando caldos de todos os sabores: charque, verde, de peixe, galinha, mocotó e outros tantos. No Pontinho do Caldo, na Rua Sebastião Donato, são 12 tipos desse aperitivo que ajuda o público a se manter em pé até o dia amanhecer.
A novidade do São João este ano foi a inclusão da Polícia Turística na cidade. Mas o que chamou mais a atenção dos turistas foi o Tour da Jardineira – um tipo de transporte abert que percorre os pontos mais visitados da cidade. Essas duas ações foram promovidas unindo o interesse do empreendedor em avançar com o apoio de várias instituições parceiras, incluindo o Sebrae, que desenvolve o projeto a Rota dos Cinco Sentidos, na Avenida Manoel Tavares, no bairro do Alto Branco.
“Essas datas são uma oportunidade de ganhar dinheiro, além de se ter o estímulo competitivo de criar um diferencial para chamar a atenção do turista. Para isso é preciso inovar, associar uma funcionalidade financeira para um produto ou serviço novo, que não exista no mercado”, detalhou a gestora de Turismo do Sebrae em Campina Grande, Rosa Maria Correia.
Destacar um produto não é fácil no Maior São João do Mundo. Assim como o nome indica, a festa é grande também na quantidade de empresários que investem nas barracas ou quiosques. Para quem fica no Parque do Povo o ano inteiro, como o Bar do Tenebra, o único jeito é criar opções de entretenimento e cultura. Há quatro anos, o proprietário Emerson Lins iniciou o São João Multicultural, um palco alternativo para ritmos como a ciranda, o coco, o rock e a MPB.
Numa versão mais completa, este ano, Emerson está apresentando semanalmente, de quarta a domingo, cerca de 20 bandas. Dentre elas, as paraibanas Cabruêra, Escurinho e Toninho Borbo, além da Dusouto, do Rio Grande do Norte, e a pernambucana Batuque de Olinda.
Bebidas e caldinhos
Para acompanhar os sons do São João, as bebidas são alternativas. As artesanais, como a cachaça, são preferência do turista por causa do frio nesta época do ano. Para a empreendedora Eliane Cunha, do Engenho Serra Preta, da cidade de Alagoa Nova, o São João é a oportunidade de negócios. Ela vende a cachaça Dona Encrenca no Parque do Povo há 12 anos.
“Fui criando uma relação com o cliente, por isso penso nas novidades para o turista”, explica. O empreendimento é ecológico. A família de Eliane mantém o engenho há cinco gerações. Seu fundador, Norberto Baracuhy, implantou o negócio numa área de 90 hectares, mas vinte deles são mantidos como reserva da Mata Atlântica. A propriedade produz o mel da rapadura e o Quentão Nordestino e também abriga o restaurante Casa Grande, que oferece como brinde uma mini rapadura.
Depois de dançar e beber, o visitante do Maior São João do Mundo tem a opção de se restabelecer tomando caldos de todos os sabores: charque, verde, de peixe, galinha, mocotó e outros tantos. No Pontinho do Caldo, na Rua Sebastião Donato, são 12 tipos desse aperitivo que ajuda o público a se manter em pé até o dia amanhecer.
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